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Educação no trânsito: nossos direitos e obrigações

ago 16, 2017 (0) comentários , , ,

Qual é o princípio da educação? E quando falamos de educação no trânsito? Esse tema vem sendo tratado constantemente pela mídia. Muitas campanhas ganharam destaque como o respeito à faixa de pedestres, o uso do cinto de segurança e a não ingestão de bebidas alcoólicas se forem dirigir.  É claro que com tanto empenho é possível haver resultados favoráveis. Mas será que no dia a dia vemos motoristas educados e gentis?

Muitas pessoas já consideram impossível trafegar pela cidade de São Paulo com seu veículo sem passar por alguma situação tensa. Aquela fechada que te faz frear bruscamente, a falta de paciência com a fila de carros quando o semáforo fica verde, trocar de faixa sem dar seta, acelerar para não deixar o outro mudar de faixa e muitas outras deselegâncias descrevem muito bem nossa realidade.

Os pedestres então se veem numa batalha onde quem perde sempre são eles. Na legislação do trânsito, o motorista que faz a curva para entrar em uma via e não deixa o pedestre atravessar primeiro é passível de infração. Sabe aquela buzinadinha para “avisar” ao transeunte que você está virando a esquina? Então, saiba que é você que deve deixá-lo passar primeiro. Isso é educação e cidadania.

Que dizer da relação motorista e motociclista? De acordo com o estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), que teve seu início em fevereiro e conclusão em maio, 51% das colisões (carros x motos) foram causadas por outros veículos, contra 49% por motociclistas. Ou seja, ao contrário do que se pensa, existe uma pequena “vantagem” para os motociclistas, já que os motoristas têm mais culpa no cartório. Nas ruas, cada um culpa o outro por tomar o seu espaço. Espaço que quase mais não existe numa cidade tão populosa como São Paulo. Então, a solução é compartilhar, dividir e respeitar.

Outro grande fator que interfere na falta de educação no trânsito é o chamado egocentrismo. Isso porque o “eu” tem mais valor do que os interesses dos outros. Infelizmente, nossos direitos passam a ser superiores diante da necessidade do próximo. “A vaga é minha, eu cheguei primeiro”, “Eu estou com pressa”, “É minha vez de passar”. Puxa, quantos acidentes e brigas de trânsito seriam evitados se a empatia pegasse carona em nosso veículo.

Veículos que mais se parecem com carros de escola de samba e deixam o som rolar por toda a noite sem se importar com os vizinhos também precisam avaliar sua educação no trânsito. Em São Paulo, carros parados com músicas em alto volume contribuem para a poluição sonora e são proibidos, mas essa regra nem sempre é respeitada.

Por isso, fique atento. Algumas atitudes simples já têm grande efeito na melhoria do trânsito:

  • Redobre a atenção e reduza a velocidade em locais com grande circulação de pedestres, como saída de shoppings, hospitais e escolas.
  • Observe o ambiente a sua volta, olhe através dos espelhos e do vidro do carro a sua frente. Fique atento a buracos, curvas, obras, sinais de luz de outros veículos, reconhecendo o perigo. Evite ficar atrás de ônibus e caminhões, pois eles dificultam a visibilidade no trânsito. Se não puder evitar, mantenha maior distância para eventual frenagem.
  • Dê preferência aos veículos do corpo de bombeiros, ambulâncias e carros policiais. Facilite a sua passagem.
  • Mantenha uma distância de 1,5 m do ciclista ou do motociclista quando for ultrapassar.
  • Quando sair de um estacionamento, observe todos os espelhos retrovisores do carro para verificar a presença de pedestres, que têm prioridade nesses casos.
  • Comunique ao órgão responsável a localização de semáforos quebrados, lâmpadas da iluminação pública queimadas e buracos na via.
  • Respeite a sinalização da via. Ela está presente para orientar o trânsito e proteger condutores e pedestres.
  • Sinalize suas ações com antecedência. Ao virar ou mudar de pista, ligue o pisca-pisca à 200 m da mudança de direção e certifique-se de que os demais motoristas viram e compreenderam seu sinal antes de realizar a manobra.
  • Ao aproximar de um cruzamento pela preferencial, sempre diminua a velocidade, pois outros motoristas podem não ter percebido a sua prioridade.

Com informações do site Trânsito Ideal

Formada em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, Mariana tem experiência em Seguros e escreve para o blog da Figa Seguros onde traz novidades, tendências e informações sobre o assunto.

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